Elizabeth Gilbert, personagem principal e autora do livro, é como qualquer mulher normal. Casada e cheia de dúvidas, decide dar um outro rumo à sua vida quando, depois de várias noites de choro no chão de seu banheiro, resolve ir atrás da sua paz interior. A nova-iorquina Liz decide passar um ano viajando depois de se divorciar de seu primeiro marido. Os destinos? Roma, Índia e Indonésia. Em Roma, Liz deseja usar e abusar dos prazeres da vida: comer, comer e comer. Na Índia, a escritora se hospeda no Ashram de sua guru espiritual e se dispõe a encontrar Deus, ou pelo menos a aprender a meditar sem que sua mente atrapalhe o processo. Quanto à Indonésia, Liz não tem tanta certeza do que pretende. A única coisa que sabe é que precisa encontrar seu xamã preferido Ketut Lyier. Em cada uma dessas viagens, Liz sai modificada. É bonito a maneira que ela lida com seus próprios defeitos e tenta melhorar cada um deles. O livro tem a característica de ser bem explicativo, pois a autora fala muito sobre a cultura de cada país visitado. Nesse ponto, certas vezes, chega a ser um pouco cansativo, mas é muito enriquecedor de qualquer forma. O livro para mim foi mais do que especial, porque foi ele que me deu de presente a palavra Attraversiamo. Ela significa "Vamos seguir em frente!" e logo soube que essa seria a palavra certa para tatuar no meu corpo. A minha primeira tatuagem foi sim de um livro, muito especial, muito revelador, cheio de pensamentos bonitos e frases que me marcaram. Quem me acompanha no instagram (@blogdabru) sabe que usei várias frases dela para legendar minhas fotos. Separei algumas das minhas preferidas e espero que gostem! A Liz ainda escreveu mais dois livros: Comprometida e A Assinatura de Todas as Coisas. Não li nenhum dessas dois, apesar de já tê-los em minha biblioteca, mas posso adiantar que Comprometida é uma espécie de continuação do Comer, Rezar, Amar. No entanto, se eu contar sobre o que o livro Comprometida fala vou acabar dando um pequeno spoiler! Se eu pudesse dar uma dica, eu diria: leiam Comer, Rezar, Amar, porque faz bem para a alma!
"-Para encontrar o equilíbrio que você busca - disse Ketut por intermédio do tradutor -, é nisso que você tem de se transformar. Precisa manter os pés plantados com tanta firmeza na terra que é como se tivesse quatro pernas, em vez de duas. Assim, você consegue permanecer no mundo através de sua cabeça. Em vez disso, precisa olhar pelo coração. Assim você vai conhecer Deus." (página 43)
"Melhor viver uma vida com um único foco, ensinou ele. Mas e quanto às vantagens de se viver em harmonia entre extremos? E se, de alguma forma, você pudesse criar uma vida abrangente o bastante para sincronizar opostos aparentemente incongruentes em uma visão de mundo que não excluísse nada?" (página 46)
"Que quantidade incrível de fatores constitui um único ser humano! Em quantas camadas nós funcionamos, e que quantidade de influências recebemos de nossas mentes, corpos, histórias, famílias, cidades, almas e almoços!" (página 75)
"Também percebi que sua estimativa da própria idade muda dependendo do dia, baseado na forma como está se sentindo. Quando ele realmente está cansado, suspira e diz: "Oitenta e cinco hoje, talvez", mas quando está mais disposto, ele diz: "Acho que hoje estou com 60 anos." Talvez essa seja uma maneira tão boa de estimar a idade quanto qualquer outra - que idade você sente que tem? Pensando bem, o que mais importa?" (página 341)
"O melhor que podemos fazer em relação a nosso mundo incompreensível e perigoso, portanto, é praticar o equilíbrio interno - por maior que seja a insanidade que exista do lado de fora." (página 297)

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