Vocês sabem que eu gosto muito de falar sobre minha faculdade aqui, né? Então... Dessa vez, a minha professora Cyntia Andretta propôs para a sala um exercício de escrita e divulgação dos textos por meios diferentes. Nós tivemos que escolher entre quatro tipos de exercício e fazer a divulgação hoje cedo, lá na faculdade mesmo.
Bom, essas eram as nossas opções:
Grupo 1:
Dom de iludir (Cazuza) “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. As pessoas que ficarem neste grupo devem pesquisar músicas e contar suas histórias reais (das
próprias pessoas ou das músicas que os tocam) a partir desses trechos. Produto: programa de rádio – leitura dos textos mesclando com trechos de música.
Divulgação: Blog de Jornalismo Literário
Grupo 2:
Mais estranho do que a ficção (Marc Forster) “Eles acham que estou com um
bloqueio”. As pessoas deste grupo devem, com base em filmes, escrever histórias reais de pessoas que
querem escrever e não conseguem ou que acharam técnicas para ajudá-las. Produto: Vídeo (filmar elas mesmas contando as histórias e arrumar imagens que possam
cobrir a fala).
Divulgação: blog de Jornalismo Literário
Grupo 3:
Liberdade (Fernando Pessoa) “Grande é a poesia, a bondade e as
danças... Mas o melhor do mundo são as crianças”. As pessoas deste grupo vão contar histórias reais com tema livre, mas sempre fazendo
referências a poemas. Produto: Livros artesanais – formato 10 x 15. Divulgação: Blog de Jornalismo Literário e Praça de alimentação, Laboratório de informática e
embaixo da árvore PUCC.
Grupo 4:
Mar de bexigas. A ideia para este grupo é contar histórias de pessoas com dengue e disseminar por meio das
bexigas.
Produto: Inserir as histórias em rolinhos no balão com gás hélio.
Divulgação: soltar os balões no gramado em frente ao Dacom.
Escolhi o Grupo 4, pois achei muito mais lúdico, sei lá. Vejam nas fotos! Foi muito legal! Resolvi escrever a história do meu primo, que pegou dengue em março desse ano e gostei muito do que produzi (vejam o texto no fim do post!). Acho importante esses tipos de aulas em que a gente foge um pouco do comum. É fundamental aprender a parte teórica e ficar na sala, fazendo anotações sobre o que o professor está ensinando; mas, quando se trata de jornalismo, um ofício muito, muito prático, que necessita de pessoas que coloquem a mão na massa, fugir da rotina é essencial!
Escolhi o Grupo 4, pois achei muito mais lúdico, sei lá. Vejam nas fotos! Foi muito legal! Resolvi escrever a história do meu primo, que pegou dengue em março desse ano e gostei muito do que produzi (vejam o texto no fim do post!). Acho importante esses tipos de aulas em que a gente foge um pouco do comum. É fundamental aprender a parte teórica e ficar na sala, fazendo anotações sobre o que o professor está ensinando; mas, quando se trata de jornalismo, um ofício muito, muito prático, que necessita de pessoas que coloquem a mão na massa, fugir da rotina é essencial!
Finalizamos o nosso dia especial com o sorteio do amigo oculto literário e a premiação dos desafios que foram colocados para nós durante o semestre (by the way, ganhei! kkk).
Vou sentir muita falta disso tudo!
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| Foto: Amanda Bruschi |
| Foto: Amanda Bruschi |
| Foto: Amanda Bruschi |
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| Foto: Bruna Gomes |
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| Foto: Bruna Gomes |
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| Foto: Amanda Bruschi |
Vou sentir muita falta disso tudo!
Com amor,
Bru Gomes
E dentro do meu balão...
A dengue fora das salas de aula
Meu
nome é Leonardo de Aro Galera. Nasci em 1992, em Sorocaba, na famosa Vila Hortência,
bairro dominado pelos espanhóis e seus descendentes. Não estava muito antenado
em relação aos problemas da minha cidade natal, pois estou morando em
Piracicaba desde que passei na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, interior de São Paulo, lá por
meados de 2010.
Acho
que foi por volta de agosto de 2014 que as primeiras notícias sobre a dengue
começaram a aparecer; e minha cidade começou a ganhar na disputa das cidades
mais atingidas pelo problema. Segundo a Secretaria da Saúde sorocabana, até março
deste ano já haviam sido registrados mais de 20 mil casos da doença e o sistema
público de saúde estava um caos.
No
entanto, particularmente, o Aedes aegypti e a tal da dengue só haviam passado
pela minha vida de maneira direta nas salas de aula. Até que no dia 21 de março
de 2015, acordei com febre. Era um sábado e eu ainda estava em Piracicaba, no
meu apartamento. Tomei remédio para abaixar a febre e voltei para Sorocaba, mas
já desconfiei que pudesse ser a famosa dengue. A confirmação só veio com o
desenvolvimento dos sintomas e com os exames.
Minha
mãe, que é médica, já estava atenta e me orientou a seguir para o hospital. Com
o meu juízo em perfeito estado, obedeci, claro. Fui ao hospital colher exames,
duas vezes. Tive a sorte de não precisar enfrentar os postos de saúde,
abarrotados de pessoas doentes que mal tinham lugar para se sentar. Por isso,
não posso dizer, como tantas outras vítimas da dengue, que o hospital foi o meu
calvário. Na realidade, para mim, os piores momentos foram os de febre alta, nos
quais não tinha como ficar confortável. Nem sentado, nem deitado, nem em pé.
Como
não há, ainda, qualquer coisa que cure a doença, fui orientado a tomar
medicamentos para dor e febre, apenas. Por falar nela, a febre é o sintoma que
mais pesa na vida de uma pessoa atingida pela dengue. A dor atrás dos olhos,
que tanto falam, até incomodava, confesso, mas menos, embora tudo fosse péssimo.
Inclusive, a possibilidade de ser alvo novamente de algum mosquito e acabar
transmitindo o vírus a outras pessoas que me rodeavam.
De
qualquer forma, acho que a picada aconteceu em Sorocaba mesmo, na casa da minha
família, pois moro próximo a um posto de saúde, que na época estava
absolutamente lotado de pessoas que precisavam de atendimento. Paciência. Me
cuidei e fui cuidado. Após uma semana, a dengue estava extinta do meu corpo,
que foi voltando, paulatinamente, à saúde de sempre. Tchau, dengue.








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