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Foto: Bruna Gomes (Instagram @blogdabru) |
Eu não achava que ia gostar desse livro. Pensava que seria mais do mesmo, mas não. A diferença é que esse romance é triste, de fato. E todos diziam que eu ia chorar. Odeio chorar, embora, em alguns casos, a única saída seja se comportar dessa maneira.
A questão é que Will, 35 anos, e Lou, 26 anos, se encontraram em uma cidadezinha no interior da Inglaterra, de modo que passaram a preencher as vidas vazias que levavam. Não que Will desejasse essa vida para ele, mas por um desastre da vida, foi parar em uma cadeira de rodas, preso para sempre naquela condição. E Lou, que antes amava trabalhar num café, observar seus clientes, seus hábitos, seus sotaques e costumes, nem sequer imaginava encontrar alguém que precisasse tanto de outra pessoa. Era só mais uma num mundo gigantesco que tinha como objetivo maior ajudar sua família, que passava por um angustiante aperto financeiro.
Após receber a notícia de que o café que tanto amava trabalhar fecharia suas portas, Lou percebe que não pode ficar sentava vendo TV ao lado de seu avô enquanto sua família precisa de ajuda. As tentativas de procurar emprego não estavam dando certo até que aceita trabalhar como cuidadora de um tetraplégico. O que ela não sabia é que encontraria alguém que realmente fizesse diferença na sua vida; que fizesse rever seus conceitos, que fizesse buscar mais do que apenas um dinheiro ao final do mês.
Lou, Will, Treena, Patrick, Camilla Trainor, Nathan, Georgina, Thomas (e alguns mais) são todos personagens de uma história que tem tudo pra deixar você chorando por horas após a leitura da última página. São 318 páginas de algumas tentativas frustrantes e outras bem sucedidas de fazer com que Will possa viver uma vida plena, mesmo que por pouco tempo.
É narrado em primeira pessoa (e isso faz muita diferença pra mim) por Louisa, mas em algumas ocasiões, a autora resolveu colocar capítulos narrados por outros personagens. Preciso dizer que um dos melhores capítulos, na minha opinião, é o de Camilla Traynor. Acho que ele mostra a verdadeira angústia de uma mãe que não pode fazer nada para mudar a situação do filho; e que, mesmo que não transpareça, está desesperada.
Além de ser uma leitura tranquila, sem palavras rebuscadas, sem filosofias profundas, sem mimimi, funciona muito bem quando o objetivo é descansar a cabeça. Senti em algumas horas um pouco de ansiedade, impaciência. Queria ele pudesse ser um pouco menor, por não ser, em todos os momentos, uma leitura super mega ultra feliz. Mas nem tudo pode ser perfeito, não é mesmo?
Além de ser uma leitura tranquila, sem palavras rebuscadas, sem filosofias profundas, sem mimimi, funciona muito bem quando o objetivo é descansar a cabeça. Senti em algumas horas um pouco de ansiedade, impaciência. Queria ele pudesse ser um pouco menor, por não ser, em todos os momentos, uma leitura super mega ultra feliz. Mas nem tudo pode ser perfeito, não é mesmo?
De qualquer maneira, leiam! Acho que vão gostar :)
Com amor,
Bru Gomes
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Foto: Bruna Gomes (Instagram @blogdabru) |
Próxima leitura...
Menina de vinte, de Sophie Kinsella
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Foto: Bruna Gomes (Instagram @blogdabru) |
Fico emocionada só de lembrar da história! <3
ResponderExcluirE, como sempre, você arrasando na escrita!! Parabéns again!!