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De tudo aquilo que presenciei na vida, pouco foi verdadeiramente meu. Meus pais e família estão entre as poucas coisas que foram minhas durante cada segundo de vida. Nos piores, melhores e nos momentos de equilíbrio, eles estavam lá acenando para mim como se dissessem: "Somos inteiramente seus!". Dos namorados, apenas um foi, e ainda é, um amigo de verdade. Das amizades, conto nos dedos as que me amam com todo o coração e é para elas que devo um mar de gratidão. Do mundo material, afora o que meus pais puderam me dar com o resultado de seu trabalho, meus livros são a base de tudo. São a minha âncora presa no chão lodoso e escorregadio. A minha estante de livros é meu pequeno e singelo templo. Aquele que me faz perder (ou ganhar, dependendo do ponto de vista) horas e horas do meu dia e algumas raras noites também. Do mais colorido ao mais obscuro, segurei em minhas mãos um grande número de situações, pessoas, amizades, relacionamentos. Alguns foram tão pesados que não tive forças para carregá-los. Portanto, fiz uma promessa para mim mesma. Não somente uma, mas várias e as levo como meu tesouro. Prometi cuidar de tudo o que é meu por completo, de todos as lembranças que me pertencem, de todos os meus gostos e vontades que são únicos e puramente meus. Prometi fechar meus olhos e arriscar quando eu achar que devo, mas prometi, principalmente, me proteger do mal que me cerca e evitar situações que não são bonitas e brilhantes. Prometi rezar todos os dias para agradecer e cuidar de cada coisa que é minha com o carinho que uma mãe tem por seu filho. Por fim, depois de cair e levantar algumas vezes, olhei para mim mesma no espelho e disse: "Prometo ser fiel, na alegria e na tristeza, até que a vida continue.".

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