Pequena guerreira

01 agosto 2013


Conhecer a Renata foi um presentão para mim. Ao entrar no GPACI, na manhã do dia 26, não sabia o que esperar. Eu estava um pouco insegura, com medo de fazer as perguntas erradas e não conseguir passar para vocês o que eu realmente queria dizer. Foi então que as moças que trabalham lá me encontraram perdida e me levaram ao encontro da pequena. Eu não sabia o que dizer, talvez por nunca ter tido contato com alguém tão pequena e ao mesmo tempo tão forte. Mas foi super simples: ela sorriu, eu sorri e a gente foi brincar de boneca. Eu não tive que ficar falando de uma doença chata que tinha participado de maneira drástica da vida dela. A gente só queria brincar. E eu percebi que, mesmo quando a gente passa por um episódio difícil na vida, devemos lidar com o fato como uma criança faz. É difícil? É. Mas o que realmente importa no fim é poder brincar, brincar de ser feliz, brincar de deixar as coisas desnecessárias pra lá. A Renatinha passou pela leucemia com propriedade. Ela sofreu como qualquer pessoa com câncer sofre, só que isso foi menor que o amor que ela recebeu dos seus pais, da sua família e do hospital.
É por esse sorriso lindo que todo mundo resolveu vestir a armadura e lutar por ela. Hoje, aos cinco, a menina dos cachinhos morenos se lembra que o ruim mesmo durante o tratamento eram as picadas das agulhas e não poder comer o que ela queria. A Renata e a Michelle, mãe dela, são as meninas propagandas do Mc Dia Feliz que o GPACI promove todo ano para angariar fundos para a manutenção do hospital. Elas representam milhares de famílias que são atingidas pelo câncer e que, felizmente, tem com quem contar para superar a doença.





4 comentários:

  1. Bruna muito obrigada pelas palavras,me emocionei ao ler e fiquei feliz por você compartilhar a nossa história,para quem sabe alguém que esteja passando por isso ou algo parecido possa nunca perder a fé,a esperança e a coragem de lutar! :t

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  2. Lindo! Lindas!! Emociona sem apelação!

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  3. Não tem como não se emocionar,só Deus sabe o que passamos, mas nunca perdemos a fé,este rostinho lindo e sorriso inocente, que nos fez unirmos forças para juntos vencermos esta luta.

    Nunca perca fé!!!

    Filha eu Te Amo...

    Renato Amorim.

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  4. Ohhhh que linda, histórias assim são vitórias.
    Minha sobrinha teve leucemia, aos 2 anos de idade, e passou anos se tratando, aqui no Hospital do IMIP em Recife, graças a DEUS ela também venceu, e agora tem 10 anos =)

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