A minha primeira visita ao GPACI

26 julho 2013

Queria dedicar uma parte do meu tempo para escrever sobre o GPACI. Para quem não conhece:

O GPACI - Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil, fundado em 25 de julho de 1983, nasceu com a finalidade de prestar assistência integral às crianças e adolescentes (0-18 anos) portadores de neoplasia maligna (câncer). É uma entidade beneficente, de caráter filantrópico, que oferece assistência médica e hospitalar, bem como assistência social e moral, extensiva aos seus familiares. É o grupo mantenedor do Hospital GPACI. Tem como missão a promoção humana de crianças e adolescentes portadores de câncer, dando-lhes assistência social, moral, médica e hospitalar. Seu objetivo é a pesquisa do câncer, a fim de recuperar os pacientes dentro de suas possibilidades físicas, além de lhes dar condições de alojamento e locomoção para seu tratamento.

Quero dizer, se eu tiver qualquer possibilidade de ajudá-los. Então, assim será. A forma que encontrei foi a escrita. Pois é através das palavras que eu me expresso da melhor forma possível. Quem sabe assim eu consiga mostrar para vocês o quanto esse hospital envolve o amor em tudo o que eles fazem. 

Visitando o GPACI pela primeira vez, guiada pela diretora Gláucia Blazeck, pude notar que em cada detalhe há uma preocupação em humanizar o ambiente. Essa palavra foi a palavra utilizada pela diretora para descrever o local. A humanização se torna importantíssima para que os pacientes não se sintam 'excluídos' de sua realidade. Não só os pacientes, como, uma das partes fundamentais, as mães e parentes das crianças. É preciso que essas pessoas possam acompanhar o dia lá fora, através de janelas por todo o ambiente. É preciso achar um meio de diminuir o estresse da criança ao ver uma enfermeira passando no corredor ou se aproximando da porta do quarto. É preciso, na concepção do hospital, criar uma sala de espera que lembre a sala de estar da casa de cada uma das crianças que estão ali a espera de uma consulta ou de um tratamento. 

Devo frisar, com muito carinho, que se a intenção era acolher as pessoas que precisam estar lá, eles conseguiram. 

Ver todos os pequenos, com suas carinhas mais pálidas e seus cabelos curtinhos ou crescendo (ou sem nenhum cabelo) brincando, com mais leveza que muitas pessoas completamente saudáveis, NÃO tem preço. Desde o tratamento psicológico de toda a família até a educação dos pacientes que não podem ir a escola: o GPACI não esquece de colocar amor. 

Esse é só o primeiro de muitos textos que pretendo fazer sobre o assunto. Pois quando olho para quem precisa de carinho e atenção, faço bem a mim mesma! Aprendo a não fazer tempestades em copos d'água, aprendo a ser mais agradecida. 

Fico por aqui depois de um dia MUITO especial,
Um beijo,
Bruna Gomes

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