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Em época de TCC (trabalho de conclusão de curso), algumas pessoas ficam malucas, se sentem sufocadas, algumas procrastinam, outras fazem estágio e, ao mesmo tempo, fazem o bendito tcc e surtam e procrastinam. Existem todos os tipos de pessoas e comportamentos nessa fase da vida. Mas existem aquelas, como eu, que param pra pensar (além de continuar escrevendo na monografia hehehehe). É, justamente, nessa fase de transição que me encontro. Da vida universitária para uma vida completamente nova. No próximo ano, não vai bastar estudar para algumas provas, ler alguns livros e cuidar de uma kitnet de 20 m². Não vai bastar apenas a preocupação de preencher um currículo com bons estágios e boas experiências. No próximo ano é que a vida vai começar de verdade. Aquela de adulto, pra valer, real, com preocupações e contas pra pagar, mas também com energia e vontade de crescer e criar a minha própria história.
Sei que essa preocupação não é só minha, e sim de muitas pessoas que passam por isso. Mas será que existe uma forma melhor de passar por essa fase sem sofrer tanto com as mudanças? Será que estamos mesmo preparados para lidar com o novo da maneira que a situação pede para ser tratada? E quando você não sabe o que quer da vida? Por que nós, jovens da atualidade, temos tanta dificuldade em encontrar algo que gostamos?
São tantas perguntas sem resposta...
E aí, com a cabeça cheia de preocupações, fica difícil canalizar a criatividade e se concentrar no HOJE. É um exercício diário! Colocar você mesmo em uma rotina de trabalho, que seja um estágio, um blog, uma rotina de atividades físicas, e ainda numa rotina de obrigações acadêmicas. A procrastinação é uma droga! Literalmente falando! Você fica viciado, no pior sentido! Falo isso por mim mesma... Muitas vezes tenho que escrever posts, fazer as fotos para as redes sociais, encontrar assuntos para tratar com os leitores e tudo o que eu consigo fazer é ficar pensando no que vai acontecer. Pensar no futuro não é ruim! De maneira nenhuma. Mas pensar no futuro obsessivamente é ridículo, pra nós mesmos. É danoso, porque você se esquece do que está acontecendo agora, no presente, na vida real!
Até a saúde se afeta com essa obsessão de pensar no futuro. Passei os meses que antecederam a minha viagem para Londres comendo tudo o que eu tinha vontade. Comi doce demais, tranqueira demais, verdura de menos, fruta menos ainda. Resultado: colesterol alto pós viagem! Será que valeu a pena ficar tão ansiosa para algo que iria acontecer com ou sem a comilança que coloquei em prática por pura ansiedade?
O que eu conclui é que, sim, tudo bem planejar, enviar currículos, pesquisar sobre algumas empresas, guardar dinheiro, se preocupar (um pouco) com o que está por vir. Mas não vale a pena SÓ pensar no que pode vir a acontecer, porque a gente nunca sabe o que pode mudar no caminho! Clichê, clichê, clichê: a vida surpreende! Só que ela surpreende se a gente permitir que ela o faça.
Como eu já disse em outro texto aqui no blog, "vamos atravessar", passar as fases com mais leveza, vamos soltar a cordinha!
Attraversiamo!
Um beijo,
Com amor,
Bru Gomes <3
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