Os meus, os seus, os nossos - por Júlia Groppo

26 julho 2015

Todo mundo tem, mesmo que não tenha conhecido. Todo mundo adora, mesmo que às vezes reclamemos do quanto se preocupam conosco. Todo mundo já emprestou deles o dinheiro, o casaco que esqueceu num dia frio ou o chinelo quando foi passar as férias em sua casa. Todo mundo já pediu um bolo de fubá – ou de cenoura – e também já os acompanhou em bingos. Já dormimos na casa deles, já aproveitamos que os pais não estavam por perto pra fazer coisas que só eles mesmo nos deixam aprontar. Já fomos cuidados por eles enquanto nossos pais precisavam ir atrás de botar comida na mesa. Agora, somos nós quem retribuímos o carinho e o cuidado, quando eles voltam a ser criança e perdem a noção do perigo – e do tempo.

É o toque leve, a melhor receita de doce, o abraço que acalma, as brincadeiras que nunca esqueceremos, a oração que tem mais força, o ‘’ eu te amo’’ que tem mais valor pro coração. São os sábados ajudando a lavar o carro, os domingos preparando o almoço e as ligações durante a semana pra matar a saudade. Amor de vô e vó, olha, eu não troco por outro. Esse amor puro, inocente e que ultrapassa gerações. Um amor que desconhecemos de onde vem a dimensão, porém podemos provar dela todos os dias.

Aos meus avós, que me ensinaram a ser alguém melhor. À minha Vó, que me ensinou a importância de Deus, a receita do seu bolo de cenoura e como ajudar ao próximo é importante; ao meu Avô, que sempre soube tirar sorrisos de orelha à orelha de mim com suas brincadeiras e confusões. Já abraçou os seus hoje? Aproveita e já abraça todos os dias que puder, por toda a semana e também pelo resto da vida. Quem dera se fossem eternos, né?

FELIZ DIA DOS AVÓS!


Ju. 

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