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Meu nome é Camila Traunmüller, amiga da Bru, e, a convite
dela, tô aqui pra falar do dia que decidi
começar a tirar minhas viagens do papel. A primeira delas foi para o Parque
Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Mas sempre existem aqueles velhos obstáculos como
dinheiro, tempo, medo e outras coisas que são bem menores do que a gente pensa.
Pra falar a verdade, tudo o que você precisa é de PLANEJAMENTO.
Eu não gosto muito de coisas organizadas demais e tenho
uma certa preguiça dessa palavra, mas a realidade é que quando você faz
faculdade, trabalha e precisa pagar suas próprias contas isso se torna
necessário. Comecei meu planejamento pela passagem de avião até Brasília, que
seria a despesa mais cara da viagem. Felizmente procurei passagem em MARÇO,
programando a viagem apenas para julho a fim de bater com a semaninha de férias
que eu conseguiria pegar no estágio. Por planejar com antecedência, ida e
volta pela companhia aérea Azul gastei (incríveis) R$120.
A partir daí precisava ver onde ficar lá na Chapada (veja mais
informações nesse post http://goo.gl/fhJSkN). Entre
todas as opções, escolhi ficar na Vila São Jorge por ser pertinho da entrada do
Parque e, por não estar de carro, lá eu poderia fazer várias coisas a pé ou a base de
caronas. Esse é outro detalhe importante antes de ir pra lá, se o seu objetivo
é não gastar muito dinheiro e você não liga de passar por “alguns perrengues”
então siga as minhas dicas. Agora, se você procura mais conforto e teve um
tempo maior para juntar grana, o ideal seria alugar um carro em Brasília e se
hospedar em Alto Paraíso onde a estrutura é mais completa.
Lá, a maioria das cachoeiras é paga, pois ficam em
propriedades particulares e isso meio que me “quebrou” no quesito dinheiro. Nessa
alta temporada, a cachoeira, que antes custava cinco, agora estava R$15, então
a maioria do dinheiro foi gasto nisso. Por sorte descobrimos que para entrar no Parque
Nacional era de graça e, como o local possui várias atrações, ficamos por lá durante
dois dias.
Como o dinheiro se foi em cachoeiras, a comida foi
um dos quesitos “perrengue” e ficamos a base de bolacha de maisena e frutas por
vários dias (hehe),
principalmente durante o dia em que estávamos em cachoeiras e trilhas. Mas
no camping tinha uma cozinha super equipada,
então fizemos muito macarrão com atum e outras invenções para o jantar.
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Conheci 15 cachoeiras nos sete dias que fiquei por lá,
fizemos algumas trilhas bem cansativas e conhecemos muita gente, cada um com
uma história mais doida que o outro (Salve João!). Saíamos à noite também para
um dos únicos bares da vila, o bar do
Pelé <3, e para os shows que aconteciam nos campings e na Casa São Jorge. Nesse
período de julho a vila estava bem agitada e a galera ficava na rua até às 4h
da manhã. Isso
tudo somado ao céu mais lindo que já havia visto na vida.
Além disso, no período que fui para a Chapada, estava rolando
o Encontro de Culturas (http://www.encontrodeculturas.com.br/2015/) onde
aconteciam várias atividades e tive a oportunidade de conhecer um pouco das
tribos Kayapo e Yawalapiti. Conhecemos
também a comunidade quilombola Sítio
Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga, que ficava em Cavalcante. Na maior
parte do tempo demos muita sorte com caronas inclusive para voltar para
Brasília e, no fim, deu tudo certo.
Bom... Tenho muitas coisas para contar e muitas fotos
para mostrar, mas já fica aí um pedacinho da minha viagem para vocês.
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