Uma viagem pela Chapada dos Veadeiros-GO

20 agosto 2015
Instagram @camilahelenaa
Meu nome é Camila Traunmüller, amiga da Bru, e, a convite dela, tô aqui pra falar do dia que decidi começar a tirar minhas viagens do papel. A primeira delas foi para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Mas sempre existem aqueles velhos obstáculos como dinheiro, tempo, medo e outras coisas que são bem menores do que a gente pensa. Pra falar a verdade, tudo o que você precisa é de PLANEJAMENTO.
Eu não gosto muito de coisas organizadas demais e tenho uma certa preguiça dessa palavra, mas a realidade é que quando você faz faculdade, trabalha e precisa pagar suas próprias contas isso se torna necessário. Comecei meu planejamento pela passagem de avião até Brasília, que seria a despesa mais cara da viagem. Felizmente procurei passagem em MARÇO, programando a viagem apenas para julho a fim de bater com a semaninha de férias que eu conseguiria pegar no estágio. Por planejar com antecedência, ida e volta pela companhia aérea Azul gastei (incríveis) R$120.
A partir daí precisava ver onde ficar lá na Chapada (veja mais informações nesse post http://goo.gl/fhJSkN). Entre todas as opções, escolhi ficar na Vila São Jorge por ser pertinho da entrada do Parque e, por não estar de carro, lá eu poderia fazer várias coisas a  ou a base de caronas. Esse é outro detalhe importante antes de ir pra lá, se o seu objetivo é não gastar muito dinheiro e você não liga de passar por “alguns perrengues” então siga as minhas dicas. Agora, se você procura mais conforto e teve um tempo maior para juntar grana, o ideal seria alugar um carro em Brasília e se hospedar em Alto Paraíso onde a estrutura é mais completa. 
Lá, a maioria das cachoeiras é paga, pois ficam em propriedades particulares e isso meio que me “quebrou” no quesito dinheiro. Nessa alta temporada, a cachoeira, que antes custava cinco, agora estava R$15, então a maioria do dinheiro foi gasto nisso. Por sorte descobrimos que para entrar no Parque Nacional era de graça e, como o local possui várias atrações, ficamos por lá durante dois dias. 
Como o dinheiro se foi em cachoeiras, a comida foi um dos quesitos “perrengue” e ficamos a base de bolacha de maisena e frutas por vários dias (hehe), principalmente durante o dia em que estávamos em cachoeiras e trilhas. Mas no camping tinha uma cozinha super equipada, então fizemos muito macarrão com atum e outras invenções para o jantar.

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Conheci 15 cachoeiras nos sete dias que fiquei por lá, fizemos algumas trilhas bem cansativas e conhecemos muita gente, cada um com uma história mais doida que o outro (Salve João!). Saíamos à noite também para um dos únicos bares da vila, o bar do Pelé <3, e para os shows que aconteciam nos campings e na Casa São Jorge. Nesse período de julho a vila estava bem agitada e a galera ficava na rua até às 4h da manhã.  Isso tudo somado ao céu mais lindo que já havia visto na vida.
Além disso, no período que fui para a Chapada, estava rolando o Encontro de Culturas (http://www.encontrodeculturas.com.br/2015/) onde aconteciam várias atividades e tive a oportunidade de conhecer um pouco das tribos Kayapo e Yawalapiti. Conhecemos também a comunidade quilombola Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga, que ficava em Cavalcante. Na maior parte do tempo demos muita sorte com caronas inclusive para voltar para Brasília e, no fim, deu tudo certo.
Bom... Tenho muitas coisas para contar e muitas fotos para mostrar, mas já fica aí um pedacinho da minha viagem para vocês.

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