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| Foto: We Heart It |
Sempre
gostei de coleções. Tive várias durante toda a minha infância: livros de
histórias infantis, selos de flores, cds, tazos (lembram?)... Hoje, eu ainda
tenho algumas pequenas (e valiosas – sentimentalmente, claro-). Além dos meus livros e pins da Disney, eu
gosto de colecionar coisinhas mais peculiares... Gosto de colecionar sonhos e minhas histórias de
amor, a favorita. Na verdade, se vocês pararem pra pensar, todos nós somos colecionadores de
histórias de amor, porque, independente de como algumas histórias terminem,
todas elas envolvem amor. Um amor por um animal de estimação, por amigos, pelo
seu time de futebol, por lugares e ,claro, o amor por alguém. Por AQUELE
alguém.
O
que é complicado de se entender é como esse sentimento nasce e, mais ainda,
como ele se mistura com tantos outros sentimentos, igualmente bons, é verdade,
mas que nos deixam ainda mais confusos. Mas quando você dorme e acorda e só uma
pessoa domina seus pensamentos... Aí, minha amiga, não precisa ser nada muito
complexo não: só uma lembrança já é
suficiente. Quando você, mesmo preso à sua rotina, lembra-se daquela pessoa com
alguma música, com alguma imagem, algum comentário. Quando você quer dividir
cada momento com ela. Quando quer contar como foi o seu dia, não como prestação
de contas nem nada do tipo. Simplesmente pra dividir, incluir, nem que seja
como ouvinte, no seu dia-a-dia. Quando você quer presenteá-la com as mais
diversas coisas, sem nenhum motivo especial, só porque ela “vai gostar muito
disso!”. Quando sente seu coração acalentado e confortado com cada mensagem de
“Bom dia” e “Boa noite”. Aí, BANG! Já era! O cupido te pegou! Às vezes mesmo com
todos esses “indicativos”, também tenho as minhas dúvidas.
É
difícil entender, mas o amor não é um sentimento nosso, manja? O amor, aquele de
verdade mesmo, não é por você, nem pra você. É pelo e para o outro. Única e
exclusivamente por ele. É o jeito mais pleno de se entregar: não sentimos por
nós, não queremos por nós, não esperamos por nós, não sonhamos por nós. É
sempre por um alguém. Aquele alguém que traduz em um olhar tudo o que se
desejava expressar. Que no silêncio do fim de domingo te dá a certeza de querer
compartilhar com você todos os outros dias que ainda virão, sonhando com que há
por vir, com que será escrito nas próximas páginas. Sonhos!
No
fim, a coleção de “sonhos” acaba ficando atrelada à coleção de “histórias de
amor”. Onde já se viu amor sem sonho? Ou sonho sem amor? E então percebemos o
quanto tudo isso é mágico e apaixonante! Todos querem ser amados, todos querem
estar apaixonados, todos sonham com o amor. Só
que nessa vida sempre estamos querendo, esperando, tentando, errando, tentando
de novo e sonhando. Gerundiando sem parar, sem nenhuma certeza do final, mas
sempre nos surpreendendo.
Com
as minhas coleções da infância, principalmente a dos contos de fadas, eu
aprendi que existem milhares de histórias de amor esperando para serem vividas
todos os dias. Fé? Destino? Sina? Quem sabe? O final, por mais que demore e por
mais clichê que seja, é sempre o tão sonhado “Final Feliz”. Então me diz: quais
as suas coleções?
Por Mayra Castro





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