Quais as suas coleções?, por Mayra Castro

05 abril 2014

Foto: We Heart It

Sempre gostei de coleções. Tive várias durante toda a minha infância: livros de histórias infantis, selos de flores, cds, tazos (lembram?)... Hoje, eu ainda tenho algumas pequenas (e valiosas – sentimentalmente, claro-).  Além dos meus livros e pins da Disney, eu gosto de colecionar coisinhas mais peculiares... Gosto de colecionar sonhos e minhas histórias de amor, a favorita. Na verdade, se vocês pararem pra pensar, todos nós somos colecionadores de histórias de amor, porque, independente de como algumas histórias terminem, todas elas envolvem amor. Um amor por um animal de estimação, por amigos, pelo seu time de futebol, por lugares e ,claro, o amor por alguém. Por AQUELE alguém.
O que é complicado de se entender é como esse sentimento nasce e, mais ainda, como ele se mistura com tantos outros sentimentos, igualmente bons, é verdade, mas que nos deixam ainda mais confusos. Mas quando você dorme e acorda e só uma pessoa domina seus pensamentos... Aí, minha amiga, não precisa ser nada muito complexo não:  só uma lembrança já é suficiente. Quando você, mesmo preso à sua rotina, lembra-se daquela pessoa com alguma música, com alguma imagem, algum comentário. Quando você quer dividir cada momento com ela. Quando quer contar como foi o seu dia, não como prestação de contas nem nada do tipo. Simplesmente pra dividir, incluir, nem que seja como ouvinte, no seu dia-a-dia. Quando você quer presenteá-la com as mais diversas coisas, sem nenhum motivo especial, só porque ela “vai gostar muito disso!”. Quando sente seu coração acalentado e confortado com cada mensagem de “Bom dia” e “Boa noite”. Aí, BANG! Já era! O cupido te pegou! Às vezes mesmo com todos esses “indicativos”, também tenho as minhas dúvidas.
É difícil entender, mas o amor não é um sentimento nosso, manja? O amor, aquele de verdade mesmo, não é por você, nem pra você. É pelo e para o outro. Única e exclusivamente por ele. É o jeito mais pleno de se entregar: não sentimos por nós, não queremos por nós, não esperamos por nós, não sonhamos por nós. É sempre por um alguém. Aquele alguém que traduz em um olhar tudo o que se desejava expressar. Que no silêncio do fim de domingo te dá a certeza de querer compartilhar com você todos os outros dias que ainda virão, sonhando com que há por vir, com que será escrito nas próximas páginas. Sonhos!
No fim, a coleção de “sonhos” acaba ficando atrelada à coleção de “histórias de amor”. Onde já se viu amor sem sonho? Ou sonho sem amor? E então percebemos o quanto tudo isso é mágico e apaixonante! Todos querem ser amados, todos querem estar apaixonados, todos sonham com o amor. Só que nessa vida sempre estamos querendo, esperando, tentando, errando, tentando de novo e sonhando. Gerundiando sem parar, sem nenhuma certeza do final, mas sempre nos surpreendendo.
Com as minhas coleções da infância, principalmente a dos contos de fadas, eu aprendi que existem milhares de histórias de amor esperando para serem vividas todos os dias. Fé? Destino? Sina? Quem sabe? O final, por mais que demore e por mais clichê que seja, é sempre o tão sonhado “Final Feliz”. Então me diz: quais as suas coleções?

Por Mayra Castro

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