Tô aqui te esperando. Tô aqui encarando o relógio, num silêncio absoluto e gélido. Tô aqui lendo mil livros e assistindo tudo o que a TV pode me oferecer. Te espero como uma mãe espera o filho chegar de uma longa viagem. Vejo os dias clarearem e logo depois eles escurecem, de maneira tão lenta que parecem tirar sarro de mim. A internet torna-se quase minha melhor amiga. Os livros? Meu oxigênio. Meus amigos da vida real se tornam ativos somente quando a sexta-feita bate na porta. E eu? Tô te esperando. Tô aqui! Ei, estou aqui! Sentada na minha cama, com uma fidelidade indiscutível, com um entusiasmo de uma criança do jardim de infância. Oi, estou aqui, você pode me enxergar? Tudo está organizado pra você aparecer e bagunçar de novo... E organizado até demais! Mas fica tranquilo... Minha paciência é longa duração. Ela é firme, robusta, forte, treinada. Dura que nem ferro. Ei, você está me ouvindo? As minhas entrelinhas estão implorando para serem absorvidas por você! Elas dizem tudo o que eu não consigo traduzir em palavras e tudo o que eu não coloco em ação. Oi? Tem alguém aí? Pareço forte, mas por dentro é só gelatina; é só amor... Enrijecida é tudo o que eu não sou! Mas ainda tô aqui te esperando... Meio cabeça de vento, meio fraca, meio boba demais, mas ainda permaneço aqui. E, por enquanto, é onde vou ficar.
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